Safra Brasileira de cana-de-açúcar é estimada em 684,77 milhões de toneladas

Postado em 18/08/2016

De acordo com o segundo levantamento da safra 2016/2017 de cana-de-açúcar, o Brasil deverá produzir 684,77 milhões de toneladas do produto. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira (17), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os números representam um crescimento de 2,9% em relação à safra anterior.

Entre os produtos beneficiados, a produção de açúcar deverá atingir 39,96 milhões de toneladas, 19,3% superior à safra 2015/16, em função de preços mais rentáveis. Já a produção de etanol deve se manter acima de 27,8 bilhões de litros, redução de apenas 8,5%, em função da preferência pela produção de açúcar. 

A produção de etanol anidro, utilizada na mistura com a gasolina, deverá ter aumento de 1,3%, alcançando 11,49 bilhões de litros. Para a produção de etanol hidratado, o total poderá atingir 16,38 bilhões de litros, redução de 14,9% ou 2,87 bilhões de litros, resultado do menor consumo deste combustível.

Área – A estimativa de área a ser colhida foi avaliada em 8,97 milhões de hectares, que representa um aumento de 3,7% comparada à safra anterior. O incremento de mais 318,4 mil hectares é resultado da cana bisada da safra 2015/16, do aumento de área própria de algumas unidades de produção e da reativação de uma unidade em São Paulo. Se confirmada, será a segunda maior área colhida no Brasil.

Na região Sudeste como um todo a área colhida deverá aumentar, uma vez que as chuvas atrasaram a colheita da safra anterior e aumentou a quantidade de cana colhida na safra seguinte, refletindo em um aumento de 3,4% na produção total. As produtividades também foram excelentes na safra anterior e as expectativas são boas para esta safra.

Já a região Nordeste deve aumentar a área colhida nesta safra, mas é a segunda menor área da série histórica. As unidades de produção têm concentrado a colheita nas lavouras próprias, em detrimento aos dos fornecedores. O aumento de produtividade nesta safra é uma recuperação em relação às secas ocorridas na safra passada.

Fonte: CONAB