Agrishow 2019 supera expectativas

Postado em 05/09/2019
A Agrishow 2019, que aconteceu em ribeirao preto, superou o volume de negocios do ano passado em 6,4%, chegando ao valor aproximado de R$2,9

Porém, devemos avaliar a perspectiva do setor não somente baseado no volume de negociações e sim em um conjunto de fatores, muitas vezes imensuráveis, que contemplam conhecimento agregado, inovações
funcionais, ciência e forte destaque tecnológico, cada vez mais presente no
campo e em atividades agregadas.

De acordo com o encarregado de controle agrícola da Viralcool, Silas Belini, o estande da John Deere apresentou esse ano, por exemplo, para o setor sucroenergético, uma nova colheitadeira de cana com duas linhas de corte. 

Essa nova tecnologia promete aumentar a produtividade em 130% com
custo similar de operação que a versão antiga, de apenas uma linha de corte.

A Solinftec também trouxe novas tecnologias para 2019 com a disseminação
do novo sistema de logística integrado, FLOW, que promete reduzir custos no CCT e otimizar a chegada da matéria prima nas usinas. A Viralcool adquiriu essa plataforma com previsão de implantação para o segundo semestre desse ano.

Um dos principais destaques para feira desse ano foi a forte demanda por crédito, que impactou no maior volume de negociações, mostrando uma perspectiva positiva a médio e longo prazo para o mercado. Nessa linha,
é importante ressaltar que as politicas da União irão impactar diretamente no
resultado da indústria brasileira como um todo, e que dependendo da velocidade de aprovação e grau de alterações feitas pelo legislativo nas reformas propostas pelo governo, saberemos o grau de segurança
do investimento.

 “Se essa perspectiva positiva se confirmar até o início do próximo semestre, isso irá determinar o futuro, aumentando o grau de investimento, tornando assim a cadeia mais produtiva e alavancando o setor. Outro fator importante
é a expectativa do anúncio no novo plano Safra que pode injetar 5 bilhões de crédito ao setor”, explicou Silas.

A economia do Brasil é baseada em commodities, sendo o setor do agronegócio o principal exportador, gerando um grande impacto no PIB nacional. Com a projeção de novas tecnologias, o setor tende a
aprimorar os processos produtivos na cadeia de suprimentos, aumentando a
capacidade de transformação de matéria prima em produto final, como nas usinas sucroalcooleiras.

 “Nessa perspectiva, a energia renovável gerada agrega valor ao produto final, resultando em maior receita e, consequentemente, mais impostos à União, revertendo esse valor à sociedade, melhorando o país como um todo”.