A febre amarela é uma doença viral aguda. Transmitida pelos mosquitos das espécies Aedes e Haemagogus, ambos vivem em diferentes habitats, tanto área rural quanto urbana. O termo “amarela” se refere a icterícia que acomete alguns pacientes e, segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados 568 casos suspeitos no Brasil até 30 de janeiro. De acordo com o médico da Viralcool, Dr. Dimitri Visqueto, o principal motivo atribuído a esse aumento no número de casos da febre amarela em 2017 é o descuido com relação a vacinação, haja visto que 95% dos infectados não foram imunizados. No início do surto, aventou-se a possibilidade de o vírus estar mais agressivo, porém isso não se confirmou. Os sintomas da febre amarela são febre, dor de cabeça, icterícia, dores musculares, náuseas, vômitos e fadiga. Não há, atualmente, nenhum medicamento antiviral específico para a febre amarela. Sendo assim, a prevenção é a única forma de combater esta doença.

“Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela”, destaca o médico. A vacina pode ser encontrada nos Postos de Saúde de todos os municípios, não há mudança no esquema vacinal da febre amarela. A estratégia de duas doses, adotada no Brasil, é segura e garante proteção durante toda a vida. “Não é necessário correria até os Postos de Vacinação, pois a doença por enquanto está restrita à zonas rurais dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Porém, com calma, todos devem estar com seu calendário de vacinação em dia”. Considerações:

•Não administrar em pessoas portadoras de doenças imunodepressoras
•Não administrar em gestantes
•Não administrar em crianças com menos de 6 meses de idade
•Não administrar em pessoas com estado febril agudo
•Pessoas acima de 60 anos, devem consultar médico antes da vacinação A Viralcool já vem orientando seus colaboradores através do Ambulatório Médico sobre necessidade ou não de vacinação, e também conscientizandoos sobre a importância de se combater o mosquito Aedes aegypti. Durante a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), técnicos da Vigilância Epidemiológica de Pitangueiras estiveram na empresa para orientação e vacinação de colaboradores, caso houvesse necessidade.

Esquema de Vacinação:

1- Crianças de 9 meses à 5 anos: 1°  dose aos 9 meses e 2° dose aos 4 anos.Após administradas as duas doses, já é considerado IMUNIZADO, NÃO NECESSITA REFORÇO.
2- Pessoas a partir de 5 anos de idade, que receberam uma dose antes dos 5 anos: administrar UMA ÚNICA dose reforço. A partir daí considera-se IMUNIZADO.
3- Pessoas a partir dos 5 anos que NUNCA foram vacinadas ou sem comprovação: administrar a primeira dose , e reforço após 10 anos