Legislativo e entidades anunciam apoio a pesquisa cientifica

Postado em 22/04/2020


A quarta-feira comecou com um anúncio importante da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Sociedade Rural Brasileira (SRB) e mais de 30 Sindicatos Rurais de produtores, que declararam apoio à pesquisa científica realizada pela Fundação Rio Verde e Instituto Agris com objetivo de abrir uma nova janela para produção de semente de soja, em Mato Grosso, com maior sustentabilidade ambiental e econômica. Estudo é capitaneado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja) com aval de seus mais de 6 mil associados.

A Mesa Diretora e a Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa do Estado (ALMT), requereu ao Tribunal de Justiça do Estado seus ingressos na condição de Amicus Curiae nos recursos de Agravo de Instrumento interpostos pela Aprosoja contra decisão do Juízo da Vara Especializada de Meio Ambiente da Capital que, em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Estadual, determinou a destruição imediata de lavouras de soja, destinadas à pesquisa científica a campo.

Em sua petição, além de requerer que os recursos da Aprosoja sejam julgados procedentes, para o fim de ser mantido o estudo científico perante os campos experimentais de soja com plantio realizado em fevereiro, a Mesa Diretora da ALMT e a Comissão destacaram que “a presente questão, de suma importância para o Estado de Mato de Grosso, envolve o estudo de novas técnicas no plantio da soja, em campos experimentais, fora do calendário ordinário, visando uma produção mais sustentável com menor uso de defensivos por parte da Aprosoja e seus produtores associados, em eventual contraponto coma legislação ambiental e as normativas dos órgãos federais e estaduais que regem a matéria”, diz trecho do pedido.

De acordo com a nota pública divulgada pela Aprosoja Brasil, lembrou que a ferrugem asiática é uma doença complexa e que exige estudos anuais voltados ao melhor manejo e diminuição do uso de fungicidas no país. E que proibir a iniciativa sem mesmo obter, analisar e entender os resultados para os produtores de soja, configura impedimento ao conhecimento e à ciência, e prejudica o futuro da agricultura brasileira. “Acreditamos que o poder público por meio do judiciário e executivo não permitirão que esse cerceamento se confirme”, diz trecho da nota.

Pesquisa – Além de respeitar totalmente o Vazio Sanitário, os resultados da pesquisa conduzida a campo pela Fundação Rio Verde e Instituto Agris, exatamente nos moldes que o produtor faz na prática, já apresenta bons resultados antes mesmo de ser finalizada, conforme relatório preliminar divulgado pelas instituições. E mostram a redução do número de aplicações de fungicidas para menos da metade nas áreas de pesquisa de fevereiro se comparadas com as de final de dezembro.

Fonte: Agrolink