Monitoramento e busca de economia de energia na irrigação

Postado em 14/03/2017
Do armazenamento à irrigação, o uso de sistemas para gerir a eficiência do maquinário instalado no campo entrou no foco das empresas que atuam com irrigação e condições de armazenagem.

O superintendente da Fockink, Sigfried Kwast, diz que o perfil do produtor está mudando, já está mais ajustado com a automação e está levando as fabricantes a apresentarem solução.

A empresa levou à Expodireto o terminal gerenciador de armazenagem, que permite que o agricultor tenha visão de tudo que ocorre dentro dos silos. Mas ele precisará fazer a gestão das informações, mais bigdata. Para Kwast, a gestão de dados permite contornar até a carência de mão de obra.

“Os sistemas automatizados permitem gerenciar à distância”, acessando e alterando as especificações de controles de temperatura, umidade e outras variáveis, lembra Kwast. “Como os filhos estão assumindo a propriedade, acho que eles vão saber aplicar muito isso.” Para ele, mais que máquinas, as empresas estão fornecendo serviços. “Antes, eram 5% da receita, agora já significam 50%”, contrasta o executivo.

 
Na irrigação, um dos segmentos da empresa, o superintendente da fabricantes de pivôs diz que mesmo a supersafra não reduziu a procura e que, neste ano, deve ter 15% de aumento na comercialização na feira, ante 8% de 2016.

No ano, a taxa deve se manter no setor, segundo estimativa da Câmara Setorial de Sistemas de Irrigação da Abimaq. Parte do impulso no Estado vem da agilização das licenças ambientais, com redução para quatro meses para liberar, o que antes levava até um ano e meio.

Na feira de Não-Me-Toque, a Fockink levou uma novidade que permite reduzir o consumo de óleo diesel, principal combustível dos sistemas. Segundo o executivo, a economia chega a 40%. “As pessoas ficam surpresas, pois seguimos a mesma tecnologia, mas com soluções customizadas.”

Fonte: verdadesa