Produção de etanol 2G pode crescer em Alagoas

Postado em 16/11/2020


Subproduto está entre as estratégias de diversificação promissoras para a 21/22.

Dados divulgados em outubro pela Produção Agrícola Municipal (PAM) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a produção de cana-de-açúcar em Alagoas foi a maior dos últimos quatro anos. A safra foi de 18,7 milhões de toneladas em 2019. Na comparação com o ano anterior, o aumento na produção foi de 11,7%. Esses números refletem diretamente na produção de etanol 2G pode crescer no Estado. Quem também demonstra esse potencial é a GranBio, empresa que possui uma planta industrial no município de São Miguel dos Campos (AL).


A Granbio celebra os números e afirma que uma boa safra também abre caminho para produção de etanol de segunda geração em outras regiões do Estado.


Apostando na produção de etanol 2G  a companhia trabalha para aumentar a produtividade e a longevidade dos canaviais em mais de 50%. Segundo informações do site Cada Minuto, a GranBio também investe no desenvolvimento da cana Vertix, variedade exclusiva de cana-energia, mais robusta, com maior teor de fibra e potencial produtivo, que, por ser extremamente rústica, pode ser plantada em solos menos férteis, como as áreas de pastagens degradadas.

Pesquisadores criam novo método para produzir etanol 2G
Apostando também no E2G, pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveram a patente “Hidrólise enzimática da palha de cana-de-açúcar usando enzimas produzidas por fungo” com o objetivo de aumentar a produção de etanol sem expandir a área plantada com cana-de-açúcar. A iniciativa foi desenvolvida no Laboratório de Bioengenharia, do Centro de Tecnologia da UFPB.

Raízen segue otimista com a produção do E2G
A Raízen também segue otimista com a produção do E2G. Recentemente ela passou, inclusive, a fornecer ao Grupo Boticário seu etanol de segunda geração. O produto fará parte da formulação dos itens de perfumaria da nova linha Nativa SPA Divine Caviar de O Boticário e também de quem disse, Berenice, tornando-se os primeiros produtos cosméticos do mundo a trazer em sua composição um etanol com menor impacto às mudanças climáticas, quando comparado ao etanol tradicional de mercado.

Fonte: Jornal da Cana