Mais uma safra chega ao fim. Foi um período de muito trabalho e muitas ações voltadas à segurança.  Agora entramos na entressafra, mas a segurança no trabalho tem de continuar, pois mesmo nesse período ainda há riscos e perigos.

 Na indústria, por exemplo, acontece a desmontagem para manutenção e posteriormente a montagem para operação da próxima safra. “Neste novo cenário o ambiente de trabalho muda e os riscos tornam-se diferentes do que o colaborador está acostumado, entre os riscos, tem-se a movimentação de peças pesadas, movimentação e circulação de guindastes, aumento do número de prestadores de serviço, muita operação de soldagem, corte de chaparia e manutenção pesada”, explica o engenheiro de segurança do trabalho, Ricardo Carvalho Rezende.

Já na área agrícola, o foco primordial passa a ser o plantio, com atividades de grande demanda manual e de operação de máquinas agrícolas. Rezende também destaca que outro ponto de atenção é na oficina automotiva onde concentram-se as manutenções de máquinas agrícolas pesadas e o volume de serviço aumenta muito para os mecânicos e suas equipes e consequentemente aumenta-se o risco de acidentes, portanto, a atenção deve ser redobrada.   

Para evitar acidentes deve-se planejar bem as divisões de tarefa e o remanejamento do pessoal, fazer orientações de segurança e seguir os procedimentos da empresa. Sabendo que os riscos na entressafra mudam muito, um bom planejamento, treinamentos, fornecimento de EPI's de qualidade e prudência são de suma importância para que a entressafra seja bem sucedida, que com isso, o início da safra 2017 aconteça de forma segura, criando assim, um ciclo próspero para a empresa, seus funcionários e parceiros.

“A segurança deve ser mantida em qualquer período, em qualquer ambiente e em qualquer função, indiferente do período de safra ou entressafra, pois segurança do trabalho deve ser encarada como valor dentro de uma organização”, completa o engenheiro.