Valorizações do milho e do farelo estão mais intensas

Postado em 14/08/2020


Quanto ao farelo de soja, a demanda doméstica aquecida segue impulsionando as cotações.

O poder de compra dos avicultores paulistas frente aos principais insumos consumidos na atividade, milho e farelo de soja, voltou a cair em agosto, depois de ter registrado alta entre junho e julho, quando a relação de troca era favorecida pela elevação dos preços do frango vivo.

De acordo com o boletim informativo do Cepea, apesar de os valores do animal continuarem subindo no mercado brasileiro, as valorizações do milho e do farelo têm sido ainda mais intensas neste mês. No mercado de frango vivo, a demanda da indústria por novos lotes de animais segue elevada, porém, as altas nas cotações do vivo foram menores do que as registradas para os insumos. Para o milho, mesmo com o avanço da colheita da segunda safra, a retração de vendedores e o fato de compradores estarem em busca de novos lotes para curto prazo têm impulsionado os preços.

Quanto ao farelo de soja, além de o preço da matéria-prima estar elevado, a demanda doméstica aquecida segue impulsionando as cotações do derivado, que vêm atingindo patamares diários máximos da série histórica do Cepea, iniciada em janeiro de 1999.

Fonte: AgroLink