Defensivos movimentam US$ 55 milhões no amendoim

Postado em 08/04/2020


Área da cultura deve aumentar. Os defensivos agrícolas movimentaram US$ 55 milhões na cultura do amendoim, de acordo com um levantamento realizado pela consultoria Spark Inteligência Estratégica. Esse estudo é o primeiro do gênero realizado no Brasil e passa a integrar a pesquisa anual BIP - Business Inteligence Panel, exclusiva da empresa. 

De acordo com a Spark, 90% dos cultivos de amendoim do País estão no estado de São Paulo, sendo a mesorregião de Ribeirão Preto a maior em área plantada, com 25% do total de 136 mil hectares. Nesse cenário, inseticidas, na segunda posição, movimentaram US$ 20 milhões, 36% do total e os herbicidas registraram 12% da comercialização, chegando a US$ 20 milhões. Além disso, os produtos para tratamento de sementes e adjuvantes, somados, atingiram US$ 6 milhões, 10% do mercado total. 

Para o coordenador de projetos da Spark, Alberto Oliveira, os fungicidas tiveram 100% de adesão pelos produtores no ciclo 2019/20, o que representa uma área tratada de aproximadamente 1,5 milhão de hectares. Essa demanda foi impulsionada pela mancha-preta (Pseudocercospora personata), doença que segundo a Spark esteve no alvo de mais de 80% dos tratamentos com fungicidas. 

“Já os inseticidas, foram empregados em cerca de 1,6 milhão de hectares, com média de 12,3 aplicações. As lagartas e a tripes-do-amendoim concentraram mais de 90% dos tratamentos, seguidas dos ácaros. Os herbicidas, atingiram 365 mil hectares tratados na cultura, incluindo produtos pré-emergentes (65% do total) e pós-emergentes (32%)”, indica a consultoria, por meio de sua assessoria de impensa. 

Segundo o sócio diretor da Spark, André Dias, “projeções permitem afirmar que o amendoim manterá crescimento em área, investimentos e atratividade econômica. A adoção cada vez mais comum do manejo de rotação entre amendoim e cana-de-açúcar contribuirá para que a leguminosa avance em importância”. 

Fonte: AgroLink